quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Projeto Cineclube pode surgir como alternativa cultural na região


15/12/2008
Projeto Cineclube pode surgir como alternativa cultural na região

O Cineclube Roberto Pires, inaugurado há extamente uma semana em Salvador, e idealizado a partir de uma oficina de documentários estruturada na capital do estado, com o apoio do Sindicato dos Analistas Tributários da Receita Federal, pode ampliar o alcance das suas atividades em outras regiões do estado, como o extremo sul. A afirmação da possibilidade partiu do responsável pelo setor cultural do sindicato, Tiago Alves e de um dos organizadores do projeto, o jornalista e documentarista Aléxis Góis.



O projeto tem entre seus objetivos ampliar o alcance dos Cineclubes em outras regiões do estado. Segundo Tiago Alves, “o Roberto Pires pretende ser o catalisador da criação de novos cineclubes no interior, além disso, um projeto está sendo preparado para fazer oficinas de cineclube nesses locais, para fomentar a atividade cineclubista, inclusive em municípios da região extremo sul”, confirma.



Para Aléxis Góis, a possibilidade de instalação do Cineclube nessas cidades terá de estar atrelada ao desenvolvimento de oficinas como as que resultaram no surgimento do Cineclube Roberto Pires. Ele ainda afirma que essas oficinas podem formar os Cineclubes enquanto pessoas jurídicas, o que é muito interessante para a regularização e a conseqüente participação em projetos de cinema dos governos estadual e federal.



Perguntado sobre as possibilidades da instalação de um grupo em cidades de nossa região, Aléxis informou que “depende muito da vontade das pessoas para organizar. Ele pode existir sem custos, apenas com a reunião pessoas para assistir e discutir filmes, mas caso haja apoio da prefeitura facilita bastante o acesso, porque a burocracia para participar de projetos diminui bastante”, afirmou.



Ainda segundo ele, as administrações dos municípios podem ajudar com a cessão de espaço e equipamentos para a exibição, por exemplo, ou mesmo pagar a oficina e alguns custos. Aléxis lembra que o Cineclube “é uma associação sem fins lucrativos, por isso depende muito da vontade das pessoas para acontecer”. Mesmo que não aconteça o incentivo da prefeitura, as pessoas podem dividir as despesas, que são baixas, e posteriormente pedir incentivo.



Tiago ainda informou que “o objetivo do Roberto Pires é mapear e conhecer todas as atividades cineclubistas da Bahia e provocar uma ação nacional, para que possa-se conhecer a realidade e a abrangência dos cineclubes de todo o Brasil. Num país com tamanha dimensão territorial, este precisa ser um trabalho conjunto, com esforços governamentais e não governamentais.” finaliza.



Giovanni Giocondo

http://www.canal20.net/ver.php?doc=459

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